sábado, 31 de dezembro de 2011

METODOLOGIA CIENTÍFICA: NORMAS TÉCNICAS



INTRODUÇÃO
A ciência desenvolveu, em todas as áreas do conhecimento, uma configuração própria cuja compreensão passou a exigir níveis de formação acadêmica cada vez mais elevados.  Apesar de trabalharem de maneiras diferentes, cientistas e acadêmicos realizam pesquisas que buscam o aperfeiçoamento do conhecimento.
Os resultados dessas pesquisas são trazidos através do Método Científico e apresentados mediante NORMAS que são preestabelecidas intrínseca e extrinsecamente.
Os projetos monográficos, dissertações, teses e artigos vêm cumprindo seu papel didático-pedagógico uma vez que oportunizam aos acadêmicos sua entrada no vasto mundo das ciências, conquistando progressivamente os métodos e técnicas necessários para desenvolvê-las.
Também não se pode negar que, ultimamente, esses trabalhos vêm assumindo papel cada vez mais importante na avaliação da relação ensino-aprendizagem.
Existe grande dificuldade, porém, na elaboração e, principalmente, na FORMATAÇÃO do Trabalho Científico, por parte dos alunos, e no planejamento e execução, por parte de alguns professores. Muitas vezes, a bibliografia utilizada encontra-se defasada, ultrapassada, desatualizada, ou apresenta graves lacunas, tanto com relação à elaboração em si, como também na própria FORMATAÇÃO do Trabalho Científico.
É necessário, por conseguinte, o estudo e o acompanhamento das mudanças que ocorrem nas NORMAS TÉCNICAS oficiais, já que elas têm sofrido atualizações nos últimos anos.
             
Tendo em vista essa situação, é praticamente necessário que Instituições de Ensino oportunizem a seus alunos (e professores) palestras e/ou cursos sobre:

               “NORMAS TÉCNICAS PARA O TRABALHO CIENTÍFICO”.

OBJETIVOS
  • Mostrar aos acadêmicos das mais diversas áreas, e aos interessados de outros campos de atuação, os diversos aspectos das Normas Técnicas exigidas para a formatação de Trabalhos Acadêmicos e Científicos;
  • Tornar mais viáveis as Normas Técnicas, explicitando-as;
  • Desmistificar as Normas Técnicas;
  • Incentivar a pesquisa nas suas mais diversas áreas.

JUSTIFICATIVA
Os cursos de graduação, na maioria das Instituições, possuem a disciplina de Metodologia Científica (ou similar) em sua grade curricular. Algumas vezes, essa disciplina ocorre no início do curso; outras, durante o seu desenvolvimento. Essa disciplina tenta suprir a completa ausência de conhecimento técnico dos acadêmicos que chegam às faculdades sem saber elaborar ou formatar trabalhos dentro dos padrões exigidos pelas normas oficiais brasileiras, ou sejam, as normas emanadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

METODOLOGIA
Desenvolvimento de Palestras, com duração aproximada de 90 minutos, e/ou Cursos, com duração mínima de 10 horas/aula, cujos conteúdos podem ser escolhidos dentre as opções oferecidas.


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OPÇÕES E CONTEÚDOS

Palestra 1 -  FORMATAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO

·        Explicitação das Normas da ABNT;
·        Folhas, digitação, margens, espaços, paginação;
·        Estrutura do Trabalho Científico: capa, folha de rosto, resumos, sumário, citações, referências...




Palestra 2 - FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO
Conteúdos:
·       Explicitação das Normas da ABNT;
·       Configuração técnica do relatório;
·       Paginação, Capa, Folha de rosto;
·       Introdução, Desenvolvimento, Conclusão;
·       Anexos, Referências...

Palestra 3- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – NBR 6023
Conteúdos:
·         Explicitação de Norma da ABNT NBr 6023 em todos os seus detalhes, incluindo Referências a material recolhido na Internet.

Curso 1 - FORMATAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO
§         Estrutura do Trabalho:
o       Elementos pré-textuais: capa, lombada, folha de rosto, ficha catalográfica, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumos, listas, sumário;
o       Elementos textuais: Introdução, seções e alíneas, citações, notas de rodapé, ilustrações, tabelas;
o       Elementos pós-textuais: glossário, anexos e apêndices, referências.

Curso 2 - FORMATAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
Conteúdos:
§         Redação do Texto:
·         elementos pré-textuais: capa, lombada, ficha catalográfica, folha de rosto, listas, sumário;
·         elementos textuais: introdução, desenvolvimento,
·         elementos pós-textuais: referências, glossário, anexos e apêndices.
§         Noções de Língua Portuguesa, estilo, paragrafação,
§         Configuração do texto: folhas, digitação, margens, espaços, paginação...

Curso 3 -  FORMATAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO
§         Redação do Texto:
·         Elementos pré-textuais: título e subtítulo, resumos;
·         Elementos textuais: introdução, desenvolvimento (seções e alíneas, citações, notas de rodapé, ilustrações, tabelas) conclusão.
·         Elementos pós-textuais: notas explicativas, referências, glossário, apêndices e anexos,
§         Noções de Língua Portuguesa;
§         Estilo, paragrafação,
§         Configuração do texto: folhas, digitação, margens, espaços, paginação...

As palestras são de ordem geral, dando uma visão ampla, porém completa do conteúdo proposto.
Os cursos são ministrados especialmente para alunos, ou especialmente para professores, porém podem ser ministrados para um público misto.
A instituição pode optar por palestra e/ou por um dos cursos apresentados acima.
As palestras e cursos são ministrados pelo professor PEDRO AUGUSTO FURASTÉ com base no livro NORMAS TÉCNICAS PARA O TRABALHO CIENTÍFICO.

sábado, 17 de dezembro de 2011

A chegada de Francisco





“Meu amor, sonhei que estava grávida de um menino cujo nome será Francisco...”, disse-me Marília assim que acordou. Não demorou muito, veio a confirmação desse sonho, que se tornou realidade e, assim, fui papai outra vez...
Sempre foi nosso desejo ter dez filhos, e já estávamos bem perto de nosso objetivo... Aquela gravidez era a oitava. Desde o sonho, sabíamos que seria um menino. E o nome já estava escolhido: Francisco. Alegria geral, papai, mamãe, irmãos, tios, tias, avós, todos aguardando... Tudo transcorria normalmente. Exames, diversos preparativos... Apesar de ser o oitavo, estava parecendo ser o primeiro: tal era a alegria, a expectativa, os sonhos...
Milagre da vida...
Depois de nove meses de curtição... a hora H estava chegando. Tudo bem... a barriga enorme. Mamãe, como sempre, linda... Nunca deixou de fazer seus exercícios, sua ginástica pré-parto, seus exames, o acompanhamento médico, tudo...
Eu lecionava numa escola particular em Porto Alegre e numa Universidade em São Leopoldo. Até os alunos estavam acompanhando essa reta final. Como não havia a facilidade dos celulares e congêneres, era necessário preparar todo um esquema para o caso de uma necessidade de última hora ou algum imprevisto – numa hora dessas é preciso estar preparado para tudo... Para ir para a Universidade, eu utilizava o transporte escolar, porém nesse final de gestação, comecei a ir com meu próprio carro, justamente para o caso de ter de voltar às pressas... Afinal, nunca se sabe o que pode acontecer... A secretaria estava avisada: em caso de necessidade, chamar-me imediatamente em sala de aula.
Mas as coisas sempre podem ser diferentes daquilo que programamos.
Outubro... A data provável para o nascimento estava se aproximando... Outubro... Calor, dias abafados, cansaço... Era época de provas na Universidade... Dez turmas, média de 50 alunos por turma... provas e mais provas para serem elaboradas, aplicadas e corrigidas. Na escola, a mesma coisa, com o agravante das reclamações de pais pelas notas baixas dos filhos, como se a culpa pelo desleixo dos filhos fosse minha...
Naquele dia, tudo estava tranquilo. Tranquilo até demais. Depois de conversar, analisar a situação, ponderar e consultar a barriga, resolvi, excepcionalmente naquele dia, por estar muito cansado, não ir com meu carro para o trabalho. Iria com o transporte escolar. Dessa forma, poderia descansar um pouco, e até tirar uma soneca, durante a viagem... recuperar, assim, um pouco de energia... Deixei o carro estacionado na frente de casa, abastecido, prontinho...
Na hora de sempre a “Veraneio” chegou e lá fui para a faculdade...
Veraneio - grandes viagens...
Depois de tomar um cafezinho na sala dos professores e apanhar o material, calmamente me dirigi à sala de minha turma. Aula iniciada, chamada sendo feita... Não eram passados nem dez minutos... Chega a notícia. Um funcionário, correndo, veio me avisar que telefonaram de casa solicitando minha volta imediata, pois o bebê estava chegando...
Claro que, tendo ido sem meu carro, era mais difícil voltar, porém eu já previra essa possibilidade. Numa situação assim deve-se pensar em tudo e sempre ter um plano B.
BR 116 - S.Leopoldo
Chamei imediatamente o motorista da Veraneio e ele prontamente me levou de volta. Nunca vi uma Veraneio andar tão rápido... Estrada vazia, pouco movimento no horário, mas me pareceu infinitamente mais comprida...
Ao chegar a casa, tudo já estava prontinho. Minha sogra lá estava e ajudara a providenciar tudo. Apanhei as chaves do carro, as malas e lá fomos nós. A doutora já fora avisada.  A barriga estava pesada, e o Francisco, apressadinho, querendo nascer ali mesmo... Estava sendo tudo rápido demais... Quando a futura-mamãe sentou-se no banco do carro, deu-me a preocupante notícia: “Amor, acho que não vai dar tempo de chegarmos ao hospital”... Foi aí que a correria começou... e a tremedeira também... apesar de toda experiência anterior, essa era como se fosse a primeira vez...
Meu carro, na época, era um “discreto” fusca, cor de laranja, carinhosamente apelidado de Rodolfo (não me perguntem por quê)... Apesar de sua cor, era ajeitadinho... rodas e direção esportivas, bancos anatômicos, surdinas especiais, motor turbinado... coisas da época...

Rodolfo...
Saí em disparada com o fusquinha... nervosismo, pisca alerta ligado, mão na buzina, sogra nervosa, passando sinais fechados...
Eis que, numa das esquinas, parou ao meu lado uma moto cujo condutor percebeu que havia algo acontecendo e foi a minha frente, como se fosse um batedor, abrindo caminho... mais correria... mais nervosismo... numa hora dessas o tempo parece que se espicha, as ruas tornam-se mais extensas, as distâncias aumentam...
O hospital ficava no outro lado da cidade... àquela hora o trânsito até que era razoável, mas parecia um caos devido ao nervosismo da situação. Para quem conhece Porto Alegre, eu estava no bairro Floresta e precisava chegar na Avenida Ipiranga. No caminho, o Francisco não parava de dar seus sinais... forçava... numa dessas, mexeu-se de tal forma que quase nasceu ali mesmo... Consegui entrar, finalmente, no Hospital de Clínicas... Parei o carro na porta da emergência, até hoje não sei quem levou meu carro para o estacionamento... Com todo cuidado possível, ajudei a Marília a chegar ao elevador. Uma subida interminável de 13 andares... Para sair do elevador, tive de pegá-la no colo... Nossa como estava pesada!!!  Mas numa hora dessas as forças se multiplicam...

Linda, como sempre...
Com a Marília tudo estava bem a não ser pelo fato de já estar quase dando à luz ali mesmo. Coloquei-a numa cadeira e fui ao balcão comunicar que se tratava de uma emergência... que o bebê estava nascendo...
Pois foi aí, nesse exato momento que comecei a perder minha calma... a atendente olha para a Marília e, tranquilamente, sem pressa alguma, diz que eu deveria manter a calma já que a mamãezinha “não estava com cara” de quem estava tendo um filho... que as coisas não eram assim... que os papais sempre exageravam... e outras coisas dessa natureza... Realmente a Marília sempre foi (e ainda é) uma mulher excepcional. Não é do tipo que se entrega, não é do tipo que faz manha, não é do tipo que se amedronta, não é do tipo que reclama... pelo contrário, é uma mulher de fibra, de determinação, de coragem...
Não restava outra alternativa, e resolvi, então, fazer alguma coisa, já que meus argumentos não estavam sendo ponderados... examinei o local rapidamente e vi uma salinha, ao lado, que deveria ser uma sala de exames... com maca, lavatório e outros apetrechos... Peguei a Marília no colo, levei-a para essa salinha, coloquei-a sobre a maca... quando estava lavando as mãos, entra uma enfermeira reclamando que não poderíamos estar ali... entretanto, quando viu a situação... saiu tresloucada pedindo ajuda... –“tem uma criança nascendo aqui! tem uma criança nascendo aqui!”...

Hospital de Clínicas
Outra enfermeira entrou na salinha e disse que devíamos ir imediatamente com aquela maca para a sala de partos... Não houve tempo sequer para a Marília tirar o vestido que estava! Eu fui puxando a maca, e a enfermeira conduzindo... ao chegar na entrada de um corredor, Francisco resolveu vir o mundo, ali mesmo... apressado, não quis esperar mais...
Ele nasceu praticamente sozinho... só com a enfermeira e eu ali presentes... Acho que ele não estava gostando daquela confusão e quis pôr um fim naquilo tudo. No corredor, sobre a maca...
Quando a doutora chegou, só teve o trabalho de cortar o cordão umbilical... Francisco já mamava tranquilamente...
Por causa dessa situação, eu acabei presenciando tudo, ajudando, segurando, amparando... e, quando tudo já estava entrando numa rotina normal, veio a exigência para que eu me retirasse do local... Evidentemente que eu não quis sair, afinal Francisco já nascera, já estava quase tudo resolvido... faltavam apenas os procedimentos finais, retirada da placenta, exames e outros...
Mais confusão... um doutorzinho (no tamanho e na experiência) chegou e começou a xingar as enfermeiras dizendo que havia outros partos para serem feitos, que era um absurdo aquela confusão causada, que eu devia me retirar, falando alto e vociferando, depois chamou um segurança para me retirar da sala... Mais uma vez tive de “armar um barraco”, como se diz... eu estava ali desde o início, eu fora o pai-enfermeiro-auxiliar-ajudante. Se alguma contaminação pela minha presença fosse possível, isso já acontecera, e eu não quis sair... e não saí... a discussão só foi acabada com a chegada da nossa médica que viera em meu auxílio na pendenga que se instalara...

Procedimentos de praxe, Francisco saudável, mamãe em ótimo estado... aliás em estado tão ótimo que ela mesma, depois de ter dado à luz, levantou-se da mesa de parto e foi, caminhando,  fugindo das enfermeiras, dar a notícia e acalmar minha sogra que estava, nervosa, na saleta de espera. As enfermeiras (e todos que ali estavam) não acreditavam no que viam... Ninguém acreditava... Aquela mulher que, poucos minutos atrás, chegara com uma enorme barriga, com um filho prestes a nascer, ali estava, em pé, caminhando... Mais confusão... (Eu disse, a Marília é fantástica, é especial...).
FRANCISCO

Na manhã seguinte, já fomos embora, para casa. Nem houve tempo para qualquer visita no hospital...
Em casa, a Marília continuou fazendo o trabalho que tinha deixado na máquina de escrever (não havia computadores naquela época, pelo menos os de uso pessoal).
Francisco, uma criança saudável, forte e lindo (como é até hoje) recebeu suas primeiras visitas já em casa...
E essa foi apenas mais uma das grandes emoções pelas quais passei...

Bebê lindo...

Desde cedo interessado por ferramentas...

Sem comentários...

 
Colorado, sempre...


Lobinho...


Se achando... hehehehe

Chico, hoje...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

RETORNO




Caros amigos
Fiquei algum tempo sem postar nada porque tive alguns probleminhas pessoais. Todos resolvidos, retorno contando novas histórias, trazendo novidades de Língua Portuguesa, de Redação, de Psicanálise, de Escotismo, ou de outros assuntos que possam ser de interesse de todos...
Aproveito para agradecer as inúmeras manifestações que recebi de amigos, alunos e de outras pessoas, comentando esse blog...
Aproveito, também, para desejar a todos um santo Natal, cheio de alegrias e felicidades; que os corações de todos se encham dos verdadeiros sentimentos dessa data e homenageiem o legítimo dono da festa, o menino de Belém, que nos veio trazer luz,  paz e amor...
Um beijo no coração de cada um...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

NOVIDADE NA CORREÇÃO DAS REDAÇÕES DO ENEM

O INEP divulgou algumas alterações para a correção das REDAÇÕES do ENEM/2001 que acontece nos próximos dias 22 e 23 de outubro. A primeira novidade no exame deste ano é que a  prova de redação terá reduzido o número mínimo de linhas. De acordo com as novas regras, os candidatos deverão escrever, pelo menos, oito linhas de texto. Até 2010, o mínimo exigido era de 11 linhas. Além disso, trechos da proposta não poderão ser utilizados na redação.
O texto será dissertativo-argumentativo e o estudante deve apresentar argumentos para comprovar sua tese e propor soluções para o tema previsto.
Além da redução do número mínimo de linhas, a mudança também traz novos critérios de correção da prova.
As alterações também incluem um novo critério de correção da prova, que será corrigida por um supervisor se a diferença entre as notas dos corretores atingir 300 pontos. Até o ano passado, isso só acontecia se essa diferença entre as correções fosse de 500 pontos.
ATENÇÃO – NÃO É PRECISO SE PREOCUPAR - ESSAS MUDANÇAS  NÃO INTERFEREM EM SUA PREPARAÇÃO.
A grande preocupação continua sendo os erros de gramática. Erros primários como erros de grafia, acentuação, pontuação, colocação pronominal, repetição de palavras, muitas vezes causados por nervosismo ou por falta de atenção, estão entre os que mais atrapalham.



DICAS PARA FAZER UMA BOA REDAÇÃO NO ENEM
Estrutura - A redação deve possuir três partes:
INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO.
Na introdução, deve apresentar o tema da dissertação e os dois enfoques que serão desenvolvidos.           
No desenvolvimento, deve expor sua opinião sobre o tema, defender sua posição e argumentar.
Na conclusão, apresentar uma solução para o problema

Opinião - A opinião do candidato sobre o tema também é analisada. É preciso evitar opiniões que firam os direitos humanos ou que sejam preconceituosas. As opiniões devem ser embasadas em argumentos sólidos e coerentes com argumentos apresentados com coerência e concisão. 
Linhas - Máximo e mínimo: Etente para os limites. Uma boa redação deve ter entre 25 e 30 linhas.

Rascunho - Fazer um rascunho com os principais elementos do texto reduz em até 20% o tempo gasto na produção da redação.

Cuidados – Caprichar na limpeza; Respeitar as margens, parágrafos, evitar rasuras e escrever em letra legível. Cada parágrafo com, no mínimo, dois períodos.

Um bom argumento é fundamental: A estrutura do texto exigido no Enem é dissertativo-argumentativo. Ou seja, o estudante deve apresentar argumentos para comprovar sua tese e propor soluções para o tema previsto na prova.


CRITERIOS DE CORREÇÃO DA REDAÇÃO DO ENEM
A redação deverá ser estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, a partir da proposta de um tema de ordem social, científica, cultural ou política.
Na redação, também serão avaliadas as cinco competências da Matriz do ENEM, referidas à produção de um texto. Cada uma das competências será avaliada numa escala de 0 a 100 pontos.
Caso o participante não desenvolva o tema e a estrutura solicitados, será atribuída a nota ZERO à competência II da redação, o que anula a correção das demais competências da redação. A nota global da redação, neste caso, será ZERO.
A nota global da redação será dada pela média aritmética das notas atribuídas a cada uma das cinco competências específicas da redação.
As cinco competências avaliadas na redação são as mesmas avaliadas na parte objetiva da prova, traduzidas para uma situação específica de produção de texto, conforme especificado a seguir:
Parte Objetiva
Redação
I. Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica.
I. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita.
II. Construir e aplicar conceitos da várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
II. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
III. Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
III. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
IV. Relacionar informações, representadas em diferentes formas e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
IV. Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingüísticos necessários para a construção da argumentação.
V. Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
V. Elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.


Na competência I, espera-se que o participante escolha o registro adequado a uma situação formal de produção de texto escrito. Na avaliação, serão considerados os fundamentos gramaticais do texto escrito, refletidos na utilização da norma culta em aspectos como: sintaxe de concordância, regência e colocação; pontuação; flexão; ortografia; e adequação de registro demonstrada, no desempenho lingüístico, de acordo com a situação formal de produção exigida.
O eixo da competência II reside na compreensão do tema que instaura uma problemática a respeito da qual se pede um texto escrito, em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo. Por meio desse tipo de texto, analisam-se, interpretam-se e relacionam-se dados, informações e conceitos amplos, tendo-se em vista a construção de uma argumentação, em defesa de um ponto de vista.
Na competência III, procura-se avaliar como o participante, em uma situação formal de interlocução, seleciona, organiza, relaciona e interpreta os dados, informações e conceitos necessários para defender sua perspectiva sobre o tema proposto.
Na competência IV, avalia-se a utilização de recursos coesivos da modalidade escrita, com vistas à adequada articulação dos argumentos, fatos e opiniões selecionados para a defesa de um ponto de vista sobre o tema proposto. Serão considerados os mecanismos lingüísticos responsáveis pela construção da argumentação na superfície textual, tais como: coesão referencial; coesão lexical (sinônimos, hiperônimos, repetição, reiteração); e coesão gramatical (uso de conectivos, tempos verbais, pontuação, seqüência temporal, relações anafóricas, conectores intervocabulares, intersentenciais, interparágrafos).
Na competência V, verifica-se como o participante indicará as possíveis variáveis para solucionar a problemática desenvolvida, quais propostas de intervenção apresentou, qual a relação destas com o projeto desenvolvido sobre o tema proposto e a qualidade destas propostas, mais genéricas ou específicas, tendo por base a solidariedade humana e o respeito à diversidade de pontos de vista, eixos de uma sociedade democrática.

DEPOIS DE TUDO ISSO, AINDA RESTA-NOS A OPÇÃO:
TREINAR MAIS E MAIS...
Abração

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

DICAS PARA ESCREVER BEM


1. Vc. deve evitar abrev., etc.
2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. “não esqueça das maiúsculas”, como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for muito relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Nunca. Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!… nada de mandar esse trem… vixi… entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar.