OBJETO DIRETO OU
INDIRETO PLEONÁSTICO
Quando
se deseja ENFATIZAR a ideia, remetemos o objeto para o início da oração,
repetindo-o posteriormente através de um pronome
oblíquo átono, na posição onde devia naturalmente estar. Por ser uma
redundância, chamamos esse objeto repetido de pleonástico. Observe:
Já li (o quê?) estes livros. Estes
livros, já os li.
Ouço sempre suas músicas. Suas
músicas, ouço-as sempre.
Objeto Direto Pleonástico
1. A correntinha, guardou-a
no bolso da camisa de riscado”.
2. Os presentes, entreguei-os
à aniversariante.
3. O dinheiro, Pedro o
trazia escondido nos bolsos da calça.
4. O bem, muitos o
louvam, mas poucos o seguem.
5. Esta gramática, eu a
ganhei de uma amiga há três anos.
6. As roupas, Rafaela recebeu-as.
Objeto Indireto Pleonástico
1. Aos padrinhos, lhes
exigimos a chegada com antecedência à Igreja.
2. Às violetas, na janela, não lhes poupei água.
3. Aos meus pais, dou-lhes
amor e carinho.
4. Aos mais velhos, dê-lhes
o devido respeito.
5. A ele, falta-lhe
delicadeza.
6. Aos clientes, o que lhes
demos foram bombons.
OBJETO DIRETO
PREPOSICIONADO
Existem
casos em que o OBJETO DIRETO pode
vir regido de preposição.
1. Para
evitar ambiguidade:
Como sempre, ao mal venceu o bem.
Naquela ocasião, ao professor enganou o aluno.
2. Quando
o objeto direto for um pronome pessoal oblíquo tônico.
Naquela ocasião, ofenderam a ti.
Aquele professor amava a nós como filhos.
Hoje em dia, ninguém mais engana a mim.
3. Quando
o objeto direto for um SUBSTANTIVO que designa pessoa.
Todos amamos a nossos pais.
Aquele rapaz ofendeu ao Joaquim.
4. Quando
o objeto direto for um PRONOME INDEFINIDO que se refere a pessoa.
Seus argumentos não convencem a ninguém.
5. Em
expressões idiomáticas consagradas pelo uso.
O soldado puxou do revólver (da faca, da espada, da
arma...)
O doente comeu do pão. (da carne, do biscoito, dos
salgadinhos...)
É preciso cumprir com o dever (com a palavra, com a
obrigação, com o prometido...)
Com sede vamos beber da água (do vinho, do
refrigerante, do suco...)
Obs. É comum o objeto direto preposicionado ser utilizado nos
momentos em que as pessoas exprimem o seu amor a Deus ou dirigem as suas orações
a Ele:
Eu amo a Deus com todo o meu
coração.
Os verbos “louvar”,
“glorificar” e “exaltar”, que se inserem na esfera religiosa, comumente são
empregados acompanhados de preposição, embora não a exijam:
Vamos louvar a Deus com toda nossa alma.
Glorifiquemos a Jesus, Nosso Salvador.
Exaltemos a Deus, Nosso Senhor.
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